sexta-feira, novembro 25, 2005

A imagem (1)


Esta imagem fala por si. Foi tirada em 2 de Maio de 1999, algures nos Pirinéus franceses. Lance Armstrong, acompanhado pelo seu director-desportivo Johan Bruyneel, durante o reconhecimento da etapa-rainha do Tour desse ano, o primeiro depois do cancro. Nesta altura, carregadinho do EPO, certamente nem sentiu as mais de 8 horas a subir e descer montanhas de 2000 metros, sob uma chuva diluviana. E os seus adversários, onde estariam?? Posted by Picasa

7 comentários:

Anónimo disse...

Talvez a dormir ...
Talvez a treinar ...
Quem saberá?!
EPO, THG, Diuréticos, Esteroides, Estimulantes, etc...
É uma pena tantas substâncias "sujarem" um dos mais belos desportos!
O facto de 2 dos mais fabulosos trepadores (Marco Pantani e José Maria Gimenez) terem falecido devido às circunstãncias que todos conhecemos entristece-me profundamente. E bem se sabe o que treinavam também!!
Irá esta tragédia (doping) arruinar o ciclismo? Espero que não.

Boas voltas,
Pintainho

Anónimo disse...

Marco Pantani e José Maria Gimenez morreram em situações trágicas. Quanto a mim, Pantani teve o azar de servir como bode espiatório de uma série de senhores que se quiseram "limpar" à custa dele. Mas quantos mais morreram com doenças derivadas dos produtos que tomavam? E quantos mais não são hoje incapacitados de praticar desporto devido aos produtos ingeridos?
O desporto quere-se com competitividade, mas limpo. E na alta competição pedem-se vitórias, de qualquer forma.

Inumeras conversas e situações ligam Armstrong ao doping. Desde 1999 que se ouve que as suas performances só são possíveis devido a determinadas substâncias proibidas. Mas o que os factos apontam é que, apesar das inumeras análises efectuadas, muitas delas de surpresa, Armstrong nunca acusou qualquer substância proibida (com exepção do Tour de 1999, mas nessa altura, os responsáveis da equipe apressaram-se a mostrar a sua caderneta de saúde e a respectiva autorização da UCI em relação áquele medicamento). Os outros factos é que Armstrong treinava mais do que outros, genéticamente era mais dotado e conseguia ser melhor profissional.
Não quero fazer daqui a defesa de Armstrong, nem quero sequer idolatra-lo. Há muitos assuntos relaccionados com Armstrong que nós nunca saberemos.
Armstrong nem sequer foi o melhor ciclista de todos os tempos. Esse título pertence e continuará a pertencer, durante muitos anos, a um senhor chamado Eddie Merckx, que ganhou tudo o que havia para ganhar e que curiosamente também foi apanhado nas malhas do doping.

Jean Marie Leblanc

Anónimo disse...

Se fosse possível viajar no tempo, seria chocante ver o Sr Eddie Merckx a levar autênticas esfregas até dos ciclistas do meio da tabela classificativa no Tour da actualidade.
É que hoje TODO o pelotão anda a sério, enquanto naquela altura, apenas uma meia dúzia conseguiam ter apoios para poder viver só do ciclismo. Mais, naquela altura podia tomar-se TUDO sem qualquer controlo e, mais uma vez, só tinha "produto" quem estava bem "apoiado".
Hoje a conversa é outra: qualquer atleta tem acesso a bons médicos e a todo o tipo de produtos químicos, naturais e assim, assim -já dizia a outra...
Se o Grande Armstrong ganhou o que ganhou, não foi por estar em "vantagem química", porque todos sabemos que não há NENHUM atleta do Tour que não recorra a substências dopantes para aumentar os seu índices físicos. Quem pensar o contrário, é muito ingénuo.
O Grande Lance ganhou porque, estando todos os ciclistas em "igualdade química", acabou por ganhar o melhor atleta.
Quase dá vontade de perguntar: Se, estando todos em "igualdade química", acaba por ganhar o melhor atleta, então porque é que há doping? A resposta é simples: Quando não tens cão (pernas), caças com gato (doping).

L-Glutamina - Over and Out

Anónimo disse...

Caro J. M. Leblanc, concordo com tudo o que redigis-te, excepto dois pormenores: não está provado, nem nunca se provará, que o Lance treinava mais que qualquer outro nem que geneticamente seria o ciclista mais dotado. Li o livro da sua biografia que comprova que na sua equipa era o que mais treinava e geneticamente seria o mais dotado, mas essa comparação é impossível com os atletas das restantes equipas. E pelos artigos que encontrei, redigidos por diversos médicos do meio, o Jan Ulrich é mais dotado geneticamente, sendo no entanto, o profissional que se sabe.

Caro Glutamina, também concordo com tudo o que redigis-te, excepto um “pequeno” pormenor que considero uma “ilusão” de muita gente: o conceito “igualdade química” é completamente errado e leva a conclusões totalmente erróneas!! A “igualdade química” nunca servirá de base comparativa, pois os “benefícios” de performance resultantes do doping de um atleta nunca são iguais aos de qualquer outro, pois baseiam-se nas qualidades e defeitos naturais de cada um e na reacção do seu organismo aos fármacos administrados.

Vou dar um pequeno exemplo recorrendo a alguns factos verídicos:
O doping relacionado com o ciclismo que cientificamente mais beneficia as performances está relacionado com as características sanguíneas: a taxa de hematrócito e as capacidades inerentes à hemoglobina.
Portanto, suponhamos o seguinte: existem 3 atletas com as seguintes características naturais: o A com 37% de taxa de H., o B com 42% e o C com 49% (nota: a taxa num homem normal varia entre os 37 e os 42%. No entanto, existem casos de taxas inferiores e superiores como por exemplo os atletas originários de terras de altitude, como os Colombianos, que “curiosamente” desapareceram do ciclismo).
Suponhamos também que a hemoglobina é uma variável fixa, equivalente nos 3 atletas em questão.
Ao administrar-se EPO exógena o atleta A saltaria dos seus 37 para uns 49% e o B dos seus 42 para os mesmos 49% (de maneira a cumprirem o limite máximo de 50% imposto pela UCI, excepto os casos confirmados de taxas naturais superiores). Desta maneira um atleta mediano (A) passaria a estar catalogado como excelente e um bom atleta (B) ficaria rotulado com a mesma distinção! No entanto, o atleta B teria uma margem de progressão conseguida à custa do doping inferior à conseguida pelo A, ou seja, as vantagens retiradas pelo atleta B seriam inferiores às do A!!
E o que dizer do atleta C? O desgraçado, não só não beneficiaria nada, pois não possuía margem que lhe permitisse usufruir dos benefícios da EPO exógena, como via ficar anulada uma vantagem natural que possuía inicialmente face aos restantes concorrentes! Como é possível falar em “igualdade química”? Como vês esta “igualdade” acaba por descambar numa completa falácia!!

Veja-se agora o caso verídico ocorrido com o bem conhecido Richard Virenque, confirmado pelo seu médico aquando do escândalo Festina: escreveu o dito doutor que a taxa natural de Virenque era inferior a 40%, pelo que, devido a tal “limitação” física, as suas prestações num desporto como o ciclismo nunca passariam da mediania. No entanto, com a administração de EPO exógena, os resultados foram os que se conhecem. E confirmou o dito, que Virenque chegou a andar com taxas superiores a 60% quando não existiam as actuais limitações (só possíveis após autorização de controlos sanguíneos)!

Com estas situações, tornaram-se famosas as histórias dos exercícios nocturnos dos atletas, em torno dos hóteis das equipas durante as grandes voltas, de maneira a restaurar a circulação sanguínea que baixava para níveis perigosos para a saúde durante os períodos de sono.
De notar também, que há 15 anos a média de taxa de H. do pelotão internacional era de aproximadamente 42% e actualmente situa-se acima dos 48%. E que o ciclismo é o desporto com maior índice de atletas asmáticos (nota: a administração de alguns produtos dopantes é aceite mediante prescrição médica)! Que raio!! Será o ciclismo um desporto de seres humanos “mutantes” ou “anormais”?
Que sentiria um atleta como o famigerado Javier Otchoa, mortalmente atropelado há algum tempo, que possuía uma taxa de H. superior a 50%, ao vêr que uma condição natural que inicialmente o favorecia era anulada pelo recurso a fármacos dos restantes ciclistas? E que se passou com os pequeninos ciclistas Colombianos, que há uns anos nos faziam ficar atónitos ao treparem autênticas paredes deixando para trás toda a concorrência, devido fundamentalmente à elevada taxa de H. que possuíam? O repentino eclipse destes atletas veio provar que se tornou inexistente a “selecção natural” referente às características sanguíneas (hematrócitos e hemoglubina). Nos últimos anos é sobre estas características que os fármacos têm incidido, em detrimento dos antigos que incidiam essencialmente sobre o fornecimento de energia aos músculos.

Concluindo, o doping, ao contrário de levar a uma possível “igualdade química”, torna impossível saber quais são realmente os atletas mais capazes!
Com toda a certeza que não seria Lance, sobre o qual os médicos que o trataram durante o cancro dizem que a sua taxa de H. era baixa, e muito menos Virenque. Também os excelentes roladores Johan Museeuw, Andrea Tafi e Mario Scirea, nunca conseguiriam partir os pelotões a rolar como o faziam, sem o recurso aos fármacos com que foram apanhados. E que dizer do “tanque” Djamolidine Abdoujaparov a sprintar “transpirando fármacos”?

Eu, assumido céptico apesar de amante de ciclismo, continuo na dúvida! Quem terá sido o melhor? Quem é o melhor? E quem será? Na minha opinião, provavelmente algum desconhecido! Ontem, hoje e … sempre …

Tenho tomado a liberdade de ler o vosso blog e expôr as minhas ideias. Espero que não se importem. É raro ler blogs onde se fala do que se sabe e é por isso que leio este. Obrigado.

Boas voltas,
Pintainho

Ricardo Costa disse...

Caro Pintainho
Permite-me fazer alguns reparos à tua última intervenção, que apesar da minha discordância com alguns dos seus pontos fundamentais, revela grande sapiência na matéria e raciocínio de clarividência inquestionável.
Totalmente de acordo com a rejeição sobre o alegado conceito «igualdade química», todavia, se todos os ciclistas de elite podem recorrer a substâncias dopantes para potenciar as suas características sanguíneas - a taxa de hematócrito e as capacidades inerentes à hemoglobina – porque é que só alguns são apanhados nas suas malhas. Porque não gerem convenientemente os seus ciclos de toma, porque não têm sorte ou porque é? Todos os que praticam ciclismo de maneira mais empenhada, mesmo que amadora, não podem ter grandes dúvidas sobre a influência de ajudas «extra-desportivas» no rendimento estratosférico dos atletas de alta competição – entre estes os melhores ainda mais.
Todavia, queria acreditar que apesar desses contributos REPROVÁVEIS prevalece primado do desporto: o homem, a sua capacidade de ir mais longe, mais alto e mais forte. Que a diferença continua a fazer-se através das características físicas e mentais inatas do ser humano, o treino, a nutrição, a preparação do objectivo, o apoio da equipa, etc. E aí, meu caro, dá-me um exemplo acima de Armstrong! Eu acompanho o ciclismo há alguns anos, e apesar de não ter observado as façanhas de Merckx, Anquetil e que tais, posso dizer que ainda vi Hinault e acompanhei o percurso da grande referência pré-Armstrong: Miguel Indurain. E se excluirmos que também ele poderia beneficiar de EPO por competir antes de 1999, a verdade é que as suas capacidades físicas não deixam dúvidas: 1,89 m de altura, 85 kg de peso e VO2 max. superior a 75. Aquele que «derretia» a resistência da bicicleta ergonométrica nos testes de pré-temporada com a sua potência muscular de 500 W. Que atacava e respondia a ataques sentado no selim em inclinações superiores a 12%, que esmagava a concorrência nos contra-relógios.
De resto, caro Pintainho, se és um estudioso e observador atento do fenómeno desportivo, em particular do ciclismo, certamente já te detiveste sobre a estrutura muscular dos melhores entre os melhores ciclistas contemporâneos – e, perdoa-se se for demasiado puritano – que são aqueles que ganharam nas últimas décadas o Tour. Observa atentamente imagens que captam a estrutura muscular em esforço máximo de Indurain, Armstrong, Ullrich ou mesmo de Pantani – um verdadeiro assombro, pelo enorme volume e definição – que reflecte a genética individual e, também, todo o trabalho a que é submetida, não só através do treino como da nutrição. Resumindo: estão mais «aptos».
Basta observar mais atentamente o percurso de Armstrong, antes e após o cancro. Tal como Indurain, maturou as suas capacidades tarde – e todos nós sabemos a importância que tem a acumulação de quilómetros nas pernas ao longo dos anos de carreira, que os melhores anos dos ciclistas são entre os 25 e os 30 anos, algumas vezes mais tarde. Quer acreditar que Lance não é produto de uma mutação genética, a remeter para a cinematografia. Está ao alcance de toda a gente conhecer, em profundidade, o que o tornou o melhor – para mim, o melhor de todos os tempos. Treino, treino, mentalidade, mentalidade, mais treino e por último, mais treino. O treino metódico e científico – actualmente é indiscutível a vantagem da cadência de pedalada elevada para salvaguardar a saúde de tendões e ligamentos tantas vezes o «calcanhar de Aquiles» dos ciclistas, tão importantes na recuperação de esforços intensos em dias consecutivos. De que a sua vantagem em relação ao seu – E ÚNICO – sério adversário no Tour, Jan Ullrich, um atleta de eleição mas um profissional discutível, foi isso mesmo, o profissionalismo. Não só em relação aos cuidados com o excesso de peso (handicap do alemão) mas também da intensidade e aplicação no treino, na preparação «milimétrica» da temporada e no reconhecimento do percurso. Recorda-me que Ullrich dispensava este último, que todos os atletas e especialistas reconhecem ser fulcral para a performance.
Ou tudo isso não tem importância fundamental perante o resto do pelotão dos melhores amigos do farmacêutico? Senão teria sido apenas mais um que conheceu a glória no Tour. Não, o homem ganhou sete, SETE vezes consecutivas, de uma forma tão evidente que, conforme um dia disse «Chechu» Rubiera, por vezes refreava ímpeto para não ser demasiado esmagador. Apenas uma vez esteve em dificuldades — em Jeux Plane (2000) – e nem aí o seu desfalecimento perante Virenque e Ullrich chegou a colocar em causa a sua liderança.
Caro Pintainho e restante painel deste blog, não é preciso grande memória e capacidade de investigação para concluir que os campeões dos campeões do desporto contemporâneo (altamente científico e competitivo) são os mais fortes física e mentalmente e os melhores profissionais. Exemplos: além dos ciclistas que enumerei, noutras modalidades: Ayrton Senna e Michael Schumacher (F1), Serguei Bubka (salto c/ vara), Jan Zelezny (dardo), Michael Jordan (basquetebol), Haile Grabresselassie (atletismo: fundo e meio fundo), Carl Lewis (velocidade).
A propósito, falas de Virenque e que nunca seria ninguém sem a EPO. Pode até ser, mas o que foi Virenque além de um fantástico trepador, mas quase sempre livre de marcação? Um candidato do Tour? Não me parece na presença dos outros mais completos.
Relembras o que se passou com os «pequeninos ciclistas colombianos, que há uns anos nos faziam ficar atónitos ao treparem autênticas paredes deixando para trás toda a concorrência, devido fundamentalmente à elevada taxa de H. que possuíam. E que o «repentino eclipse destes atletas veio provar que se tornou inexistente a “selecção natural” referente às características sanguíneas (hematócritos e hemoglobina)». Qual destes, além de Lucho Herrera, fizeram história. O malogrado Javier Ochoa? Não me parece!
«Será o ciclismo um desporto de seres humanos “mutantes” ou “anormais”?» É o que exige mais esforço ao ser humano. Logo.

Anónimo disse...

Oi, outra vez.
Temos, na realidade, pontos de vista diferentes sobre alguns aspectos. E o engraçado é que é impossível saber a verdadeira verdade!

No entanto, pelo que escreves-te, tenho a sensação que estás, inconscientemente, a cair na falácia originada pela tal “igualdade química”! E tiras conclusões erradas, a partir de comparações baseadas em diferentes premissas! O grande problema, como disse antes, é não se poder saber quem é o melhor (ou os melhores)!! Qualquer conjectura é sempre errada! Sempre!! É impossível fazer comparações!
É uma tendência que todos temos, mas aquilo que estás a fazer é uma comparação entre vários itens (ciclistas) utilizando diferentes escalas!! Ao dizeres que o Lance, ou qualquer outro, é melhor, estás a supor que todos estão em nível de igualdade exceptuando as condições físicas, o treino, a mentalidade e todas as demais razões enunciadas! E não é isso que sucede! As substâncias administradas consistem numa escala “invisível” totalmente impossível de quantificar! E são de fundamental relevância!!

Perguntas porque não se apanham todos os dopados. Na minha opinião, isso deve-se ao atraso dos processos de controlo de substâncias dopantes, que segundo as autoridades reguladores tem uma média de 6 anos. Ou seja, o controlo para possível detecção de uma substância aparece, em média, 6 anos após a elaboração da mesma. Isto quer dizer, que só saberemos que substâncias se utilizam hoje dentro de, aproximadamente, um período de 6 anos (se a média se mantiver, obviamente).
A EPO já está “ultrapassada”, assim como a THG. No entanto, o controlo da EPO é muito difícil, pois consiste em fazer a distinção entre a endógena e a exógena. Temos o caso bem recente do Roberto Heras, que teve uma primeira contra análise inconclusiva (revelava vestígios em quantidade insuficiente para produzir prova) e uma segunda positiva.

Falas-te da estrutura muscular dos atletas como escala comparativa de aptidão. Nesse caso, o mais capaz de todos os tempos, seria, sem qualquer dúvida, o impressionante Djamolidine Abdoujaparov, que mais parecia um halterofilista montado uns ferritos com duas rodas! E que dizer também de Ivan Quaranta ou de um rolador como David Canada? O volume e a definição da musculatura de um ciclista, pode evidenciar o seu estado de forma, mas é a capacidade de oxigenação dessa massa que faz a grande diferença! E isso, não está à vista!!

Na minha opinião o Tour é realmente a grande prova mais famosa e melhor organizada. No entanto, não concordo que seja a mais selectiva! O Tour, Giro e Vuelta têm dificuldades muito diferentes, e não se pode fazer uma comparação entre elas a esse nível. No Tour as ascensões são longas e penosas, enquanto que no Giro e Vuelta são, geralmente mais curtas, mas com rampas bem mais acentuadas. Tentei escalar a Rionda na Suíça (desisti a meio) e na França não existe nenhuma ascensão com tal dificuldade! Mas, na Itália, há bem pior, como por exemplo o temível Zoncolan!!
Por isso, não concordo muito quando se diz que os melhores são os que vencem o Tour.

Deixo aqui uma questão à tua questão sobre quais fizeram história. Poderá fazer história algum ciclista, que vê as suas vantagens naturais anuladas por processos dúbios?

Boas voltas,
Pintainho

Anónimo disse...

Il semble que vous soyez un expert dans ce domaine, vos remarques sont tres interessantes, merci.

- Daniel