segunda-feira, agosto 27, 2007

Aguardando a crónica...

Eu e muitos utilizadores deste blog que não participaram na volta do último domingo estão na expectativa de saber as principais incidências da tirada... Não se vai deixar passar esta semana sem crónica!

A etapa da Serra da Estrela fica marcada, em definitivo, para dia 9 de Setembro (domingo)

No próximo domingo está prevista volta de Sintra (Lagoa Azul)

5 comentários:

Unknown disse...

E sendo assim, sinto-me na obrigação de substituir o repórter de campo e relatar a volta do passado fim de semana. Amanheceu um dia bom para a prática da modalidade e como é hábito 8:30 na BP os do costume lá se reuniram para a tirada. Sem história os km’s iniciais, aproveito para por as conversas em dia, é a altura em que o ritmo é de aquecimento e a minha respiração assim o permite. Ao passar por Bucelas tomou-se o rumo para o Vale de São Gião, alguns ritmos diferentes ao longo da subida, mas perfeitamente justificável, a volta embora não fosse longa tem muito sobe e desce com características de parte pernas. À passagem pela Póvoa da Galega o grupo estava já reunido e compacto e assim seguiu praticamente até à aproximação do ponto alto do dia, a subida do Sobral da Abelheira, a qual já passo a descrever. Pelo meio ficaram algumas rampas duras, sem grande extensão, onde pude “provocar” um pouco os que têm o ímpeto mais elevado, mas sempre com entradas de leão e saídas de gatinho, à velha máxima do SCP. Vocês sabem do que estou a falar ;-)
Bom a aproximação ao Sobral da Abelheira foi endurecida pelo Freitas. Ele tomou o controlo e no sobe e desce que se precede à subida final fez-se uma selecção. De tal forma que no grupo da frente ficaram o João, Renato, eu e o Salvador. Este último julgo ter descolado mesmo numa das descidas, o que dá para ter ideia da velocidade e talvez de algum esforço adicional para fechar os espaços em alguns dos topos. À entrada da subida propriamente dita o Freitas decidiu sair da frente e dizer que o trabalho estava feito. Acho que naquele dia decidiu não sofrer nas subidas. Assim saltou o João com um ritmo forte, mas quanto a mim e ele que me perdoe se estou errado, com uma cadência de pedalada completamente desajustada, (52x qualquer coisa) a pedalar muito pesado. Nos metros iniciais ganhou imediatamente uma grande vantagem. O Renato foi na cola e ficou entre mim e o João. As distâncias entre os três foram sempre muito semelhantes ao longo da subida, eu não conseguia aproximar-me do Renato, mas eis que o Renato começa a aproximar-se do João e passa-o. Fez sem dúvida uma subida muito boa e se por vezes dizem “se eu tivesse este ou aquele peso”... Bom ele tem 90kg e potência para aguentar esse peso, é tudo uma relação peso/potência. Já anteriormente notei que não consegue talvez ter uma resposta pronta numa mudança de velocidade, mas pelo menos nestas distâncias tem uma palavra a dizer no que toca a subir. Quanto ao João sentiu uma picada na perna que o levou a abrandar, acho que a carga e os andamentos desajustados podem trazer dissabores. Podia ter usado um andamento pesado para fazer a diferença no inicio da subida, mas depois devia ter aliviado e procurado uma cadência confortável. Estou certo que teria feito uma melhor ascensão. Para não dizer que não falo de mim, foi uma boa subida com as pulsações perto dos 90% e aguentei esse ritmo até ao fim. À paragem no alto do Gradil, às várias discussões sobre a subida e a aproveitar para comprar água e umas colas. Lá fomos com a ideia de que seria à vela até Loures, mas já acusavam as pernas de alguns. De forma que, Vila Franca do Rosário e o alto da Malveira foram feitos moderadamente, com o grupo sempre relativamente junto. Apenas de registar alguma subida de adrenalina após Ponte de Lousa, como o sprint no topo, acho que desta o Freitas levou a melhor, eu fiquei uns metros atrás e acabei por não reparar no desenrolar da coisa. No final a média não foi elevada (26,6Km/h para 92Km com 1180 metros de ascensão), mas andou-se, em alguns dos troços do percurso, bastante bem. Pessoal até para a semana ou em alternativa, até à Torre ou ainda até Beja.

Anónimo disse...

Só queria perguntar se alguem sabe como está o Carlos do barro, é que pelo relato da volta de Sto. Estevão parece que ficou mal tratado, e aproveito desde já para enviar as melhoras. O Salvador tambem caiu mas parece que foi só riscos na pintura.

Um Abraço a todos
Pedro Fonseca

Ricardo Costa disse...

Antes de mais, quero agradecer e dar os parabéns ao Nuno pela belíssima crónica da volta do último domingo. Fica desde já assegurada, om mérito, a minha substituição em ocasiões em que estiver ausente do «teatro de operações» ou por cansaço de tanto dedilhar o teclado no início de cada semana!

Hoje de manhã, houve treininho higiénico com o fraquinho do Freitas e o abnegado Zé Henriques.
Digo fraquinho, e digo bem! Acreditem, camaradas, que o homem fez de tudo para aproveitar o meu actual momento de baixa de forma para se vingar de todos os castigos por mim lhe aplicados nesta e noutras temporadas.
Não se cansou de tentar, porém...
Ele foi no Sobral, por várias vezes, de tal modo que descarregou um puto de 14 anos do Lousa, de tal modo que o pobrezinho nem a descer a Feliteira conseguia dar aos pedais, depois fugindo, como o Diabo da cruz, em direcção a Pêro Negro, quando nós seguimos para Dois Portos.
Ele foi em Carmões, ele foi mais tarde a caminho de Alenquer, ele foi... E mais que fosse!
Nunca conseguiu, um fraquinho!

Estou a brincar! Pelo contrário, foi um excelente treino, o homem está forte e eu, de facto, mais fraco. E todos os «amassos» que me deu foram bem aplicados, em harmonia com o carácter «intenso» do treino. Eu fiz pela vida e pensava que me daria pior, principalmente depois do «tratamento» que recebi durante o Sobral - a partir daí, a pulsação ficou «presa» acima das 120. Valha-me o endurance...
Em Carmões, por exemplo, o andamento não foi inferior, mas aí o terreno era-me mais favorável.
Finalmente, a caminho de Alenquer, o fraquinho teve a feliz ideia de sair da frente! Então foi-nos possível respirar.
Resta dizer que o Zé Henriques está muito bem, bastante valente. Prapara-se para engrossar o lote dos «duros» do nosso pelotão. Vacilou apenas quando o andamento foi «acima de rijo» - mais aí também eu e não foi pouco! - mas apresentou-se sempre disponível para marcar o ritmo e até para uma ou outra »brincadeira», como lhe chamou. Quando o Freitas deixou, é claro!
Foi um treino, como diz o amigo Paulo Pais, para «abrir o caixote!».

Em relação à volta do próximo domingo, Sintra, o trajecto é conhecido:

Loures-Guerreiros-Ponte de Lousa-Sta. Eulália-Negrais-Pêro Pinheiro-Lourel-Sintra-S.Pedro de Sintra-Lagoa Azul-Malveira-Cabo da Roca-Colares-Várzea-Sintra e regresso pelo caminho inverso.

Reagrupamentos recomendados:
Alto de S. Pedro de Sintra (rotunda)
Cabo da Roca (no alto da Lagoa Azul deve seguir-se para a Malveira e só então «neutralizar» no cruzamento, para tornar este sector mais interessante e evitar as esperas em fortes inclinações, com as da Lagoa Azul. Porém, deve-se respeitar a netralização no Cabo da Roca, como quase nunca sucede, fazendo com que o trajecto, ainda longo, até Sintra seja com o pelotão esfrangalhado).
Em Sintra (rotunda do empedrado), então sim, aguarda-se por toda da gente antes de iniciar o regresso.

Anónimo disse...

Já sei que a Etape da Serra será realizada no fim de semana de 9 e 10 de Setembro, mas ainda não sei qual será o percurso.
Se será igual à "loucura" do ano passado, ou se pelo contrário, se subirá apenas pela Covilhã, ou ainda se, depois de se atingir a Torre, se incluirá a descida ao Sabugueiro para subir para as Penhas Douradas.

Fui ainda informado, pelo nosso amigo Jerónimo, que dia 16 de Setembro, se irá realizar o Alverca- Reguengos, com saída por equipes e numa distância de 160 km. Há interessados?

Um abraço a todos e continuação de bons treinos,

Miguel

Ricardo Costa disse...

Oi Miguel.

O percurso da Etapa da Serra, que eu tinha proposto, era bem menos exigente que o do ano passado. Saída do Alanbique em direcção ao alto da Alpedrinha e regresso ao Fundão, seguindo directo para Covilhã e para a Torre.

Porém, desconheço outras alternativas. Como estarei ausente, naturalmente passará pelo consenso dos participantes a escolha definitiva do percurso.

Quanto ao Alverca-Reguengo, o Nuno Pereira (da DHL) já me tinha falado, inclusive proposto ajudá-lo a formar uma equipa. Mas pelos mesmos motivos que não estarei na Serra, também acabei por declinar o convite. Tanto mais, que se trata de uma distância de respeito, que, nesta altura, já ultrapassa a autonomia do meu «depósito». De qualquer forma, trata-se de um desafio muitíssimo interessante, pois, segundo creio, será organizado pela FPC.

Por falar em «depósito», hoje foi um daqueles treinos a sério, com companhia de grande nível (Freitas e Jony). Três picos de intensidade: Carnota, A-dos-Arcos e Granja. E velocidade de cruzeiro que não permitia grande recuperação (apenas falo de mim, obviamente). Como pude aferir, os nossos camaradas estão poderosos e no «ponto» para a Serra e a maratona de Beja (no caso do Jony). A fortíssima passagem do Jony pela frente na fase mais dura da subida da Carnota e a aceleração final do Freitas na Granja, a fazer diferença real foram prova disso!
Eu cá fiz pela vida a cada «passo mais rijo», e as sensações foram bem melhores que as do treino de anteontem (que descrevi em anterior comentário). Mais uma semaninha para «controlar» a pulsação, com 1 ou 2 kg perdidos e creio que voltaria a atingir forma a nível aceitável para consumo «interno». Só que... vêm aí as merecidas férias!!! E em Outubro começa o «defeso». Este ano, mais «defeso» que nunca!

Até domingo!

P.S. Não é seguro que a volta de domingo seja a de Sintra. Por isso, será levada a discussão nas bombas, à partida. Logo, aos interessados convém chegarem com devida antecedência.