Antes de mais, considero imperioso congratular a todos os participantes da Clássica de Évora 2009 pelo contagiante entusiasmo e excelente desempenho, principalmente quem, por razões várias, de escassez de treino ao «peso» da idade – salvé «Grandes» Abel e Zé! – não deixou de marcar presença. Todos eles, sem excepção, contribuíram para que a «Classíssima» registasse mais um estrondoso êxito, prova de vitalidade da prática do ciclismo totalmente amador na nossa região. Como, aliás, demonstra a adesão recorde, de cerca de 60 ciclistas.
Antes da crónica habitual, não resisto a anunciar a impressionantes média horária realizada: 35,6 km/h – que baixou em 19 minutos o tempo do ano passado.
Mas entre heróis houve os que se destacaram mais do ponto de vista, digamos, meramente desportivo, e que fizeram a história da edição deste ano da clássica alentejana. Entre estes, nomeio três, cuja prestação merece rasgados elogios: 1º, o «chamado» vencedor, primeiro a cruzar a famigerada passadeira da meta, em frente ao Feira Nova que agora é Pingo Doce: o Hugo Lopes «Maça», da Ciclomix, que se destacou, ao sprint, aos cinco companheiros do grupo que se isolou à passagem por Montemor-o-Novo, momento decisivo da prova. A ele, os louros do triunfo – por ter demonstrado ser o mais forte no final.
O segundo eleito conquistou, muito justamente, o prémio da combatividade: o João Rodrigues, do grupo GNP, do camarada Paulo Pais, que foi o fugitivo do dia, pedalando cerca de 65 km isolado, enfrentando o terreno, o vento e a perseguição do recheado pelotão – e só claudicando a 12 km do final, apenas às mãos do sexteto da vanguarda. Reconheço desde já que a sua vantagem, a determinada altura, fez-me «temer» pela impossibilidade de anulação. O facto de ter vindo a não ter acontecido não lhe belisca os méritos de grande rolador.
O terceiro escolhido é cada vez mais a confirmação de uma qualidade atlética excepcional – embora, provavelmente, apenas para quem, como eu, há algumas semanas nem sequer ouvira falar do seu nome. Refiro-me ao Capela, que depois de ter convencido nas recentes saídas de montanha, Roteiro do Muros e Super Trepadores, impressionou também na planície. Enorme classe e disponibilidade, marcando presença quase constante na frente do pelotão, liderando-o em perseguição a todas as iniciativas de fuga e a que foi concretizada. Mas não só. Além disso, ainda teve (muitas) reservas para integrar o grupo da dianteira depois de Montemor – onde continuou a ser incansável trabalhador. Faltou-lhe rematar a exibição, mas talvez seja o sprint a sua única pecha! - mesmo claramente mais desgastado que os demais. Sem contributo à altura do seu, certamente que a perseguição à fuga do dia chegaria a bom termo.
Mas façamos a resenha da jornada. Assim, como facilmente se afere pela média horária «profissional», o andamento teve de ser elevado praticamente desde o início. O frio matinal (8 ºC e vento cortante) ajudou... Mas só começou a «contar» para a média a partir da descida dos Caniços, quando um grupo com cerca de cinco unidades, incluindo o Pina Bike Freitas, obrigou a equipa da GNP a organizar-se na perseguição. Refira-se, a propósito, que foi esta a formação mais organizada e forte em prova, que em muito se deve à liderança do Paulo Pais (aliás, a sua ausência na fase decisiva terá feito muita...falta!).
A primeira fuga da tirada terminou à saída de Alverca. Mas não demorou muito a haver novas iniciativas. Desta vez, a GNP a contra-atacar com o Marco, em Alhandra, obrigando-me a iniciar a defesa dos interesses da Pina Bike muitíssimo mais cedo do que pensava. Não dei muito espaço e rapidamente terminou a aventura. Mas o plano da GNP já estava em marcha.
O empedrado de Vila Franca fez-se em pelotão compacto, sem a habitual correria, mas a passagem pela ponte voltou a causar cissões. Novamente um grupo com cerca de meia dezena, integrando o André (que cedo demonstrou fazer o «jogo» da GNP). Chegou a ter algumas centenas de metros de avanço na recta do Cabo, mas por acção voluntariosa de dois ou três «outsiders», ainda com as ganas de sensação de força do início da tirada, também esta fuga foi rapidamente controlada, sendo anulada alguns quilómetros após o Porto Alto, quando o Capela já trabalhava na frente.
O pelotão voltou a rolar compacto, mas os homens da GNP voltaram à carga, iniciando uma série de acelerações que, embora sem surpreender os líderes à cabeça do grande grupo, terão preparado o terreno para a fuga que acabou por vingar: do João Rodrigues. Entretanto, o regressado Runa, em excelente forma, também chegou a pedalar alguns minutos adiantado.
Então, dá-se a escapada, eficaz e de consolidação rápida. O pelotão não reagiu e passou apenas a (tentar) controlar. Mas o importante contacto visual durou pouco – dando a sensação que o fugitivo... ia de moto!
A partir desta altura, a GNP recolheu ao conforto do grande grupo e a Pina Bike assumiu definitivamente as despesas, à falta de colaboração da Ciclomix. Também nunca lhe foi solicitada, diga-se. Apenas o Hugo Silveira ajudou, a espaços. E entre os nossos, somente eu e o Manso «Cancellara» demonstrámos disponibilidade para assumir maior desgaste. Exclui-se o Freitas, que deveria ser poupado por ser o chefe-de-fila eleito para aposta em final ao sprint. No entanto, valeu-nos (e a todos... excepção feita aos GNP) nova entrada ao serviço do Capela, que a partir daí raramente deixou de marcar presença à frente do pelotão.
Começava uma longa e fatigante perseguição, agravada depois de Vendas Novas com a entrada em terreno mais acidentado, sob acção mais forte do vento que soprava lateralmente. Por isso, à medida em que os massacrantes topos se iam sucedendo, devido à presença constante nos primeiros postos do pelotão, o meu cansaço ia-se acumulando. Pior: sem compensação evidente – a aproximação visível ao fugitivo.
O trabalho continuou restrito praticamente a três – o Capela, o Cancellara e eu – até às proximidades de Montemor, altura em que no pelotão se sentiu chegar a hora das decisões: a subida da cidade (2 km a 4%). Nos derradeiros dois quilómetros, tanto eu como o Capela abandonámos, pela primeira vez desde há muitos, os postos da dianteira. E como senti a diferença, que conforto!
Mas seria de pouca dura. A entrada na subida foi rápida, com o Runa a tentar a sua sorte, mas a voltar a não ganhar muita distância. A cerca de 500 metros da rotunda que dá acesso à avenida central (onde culmina a parte mais inclinada) endureci mais o ritmo (já não tinha força para mudanças acentuadas de velocidade) até que o Freitas faz uma movimentação determinante, acelerando fortemente durante 100/200 metros, com isso seleccionando (definitivamente) o grupo. Muito bem jogado! Na frente, restavam, além dele, o Hugo (Ciclomix), Marco (GNP), André (GNP «mal disfarçado»), o Capela (por ele próprio, e bastou!) e eu (Pina Bike) – que sofri bem para não descolar...
Mas sofri mais ainda nos quilómetros seguintes a Montemor, onde o objectivo foi consolidar a vantagem, para não permitir reentradas. Durante esta fase, principalmente em contínuo falso plano ascendente, na roda do Hugo, tive a clara sensação que não iria aguentar-me no grupo. Naturalmente, o Marco e o André não trabalharam, principalmente este, visto terem um homem (ainda) em fuga.
No entanto, depois de cerca de 5 km de suplício, a chegada de encadeamento de topos permitiu-me... respirar! E após o primeiro mais longo (km 120) percebi que entre os meus companheiros de fuga as forças também as forças iam curtas para fazer a diferença. Bom sinal, para o nosso objectivo. Nessa altura, o João Rodrigues estava em nítida perda e seria alcançado, e ultrapassado, no final do topo mais comprido (km 125). Ao cabo de cerca de 65 km isolado, é obra!
Após a rápida descida, nas inclinações seguintes, uma réstia de energias fez-me sentir poder ajudar o Freitas, tentando deixar perceber eventuais debilidades dos restantes elementos. Mas eis que recebo sinal contrário! O meu companheiro mandou-me «parar» – ao invés do que eu pensava, não estava a passar bem.
De qualquer modo, em teoria, ainda levaria vantagem no sprint final – mesmo que o Hugo fosse, previsivelmente, (o seu mais) forte opositor. Mas o Freitas estava mesmo.... no limite. E quando eu conduzia o grupo até à recta final, o ciclista da Ciclomix adiantou-se sem grande dificuldade à entrada dos últimos 150 metros, abrindo cerca de 10 metros sem a reacção prevista do Freitas (ou de outros...), progredindo imparável para a meta – onde foi justamente primeiro a cruzá-la. O Maçã, como é carinhosamente apelidado pelos seus companheiros de equipa, teve um desempenho sereno, sem se desgastar à frente (a Ciclomix demitiu-se de perseguir o fugitivo e nós, Pina Bike, deveríamos tê-los chamado ao serviço, para o qual tinham igual responsabilidade), trabalhou bem após Montemor e arriscou no final... e teve êxito!
Para quem assistiu «de cadeira» (nomeadamente eu) à chegada foi indiscutível que, em condições normais, o Freitas, depois de protegido durante toda a etapa, seria favorito chegando em grupo seleccionado, conforme planeado – a estratégia custara, mas resultara! Nem sequer houve alteração brusca de velocidade no final – onde teria vantagem para aplicar a sua capacidade de explosão.
Todavia, foi traído pela fadiga – o que chega a ser surpreendente depois da excelente cartada que jogou em Montemor, e de seguir com aparente facilidade as movimentações no grupo da frente nos 30 quilómetros finais. Acontece as forças nos traírem mesmo quando menos se espera... E após o final da tirada eram evidentes as suas dificuldades físicas. Mas como se apraz dizer, «quem tudo dá, a mais não é obrigado!»
Próxima Clássica: Santa Cruz, no dia 19 de Abril.
No domingo: À Volta da Serra... de Montejunto
27 comentários:
Com tantos cromos, não sei como ainda não foram à Volta a Portugal, quem sabe o Giro de Itália ou Tour de France......
Olá eu sou o Tomané da equipa dos Ciclomoina, quero agradecer ao Pina por nos ter conviadado a participar na vossa "Clássica de Évora". Pelo que eu acabei de ler na crónica do Ricardo, não deram pela nossa presença dentro do plutão além de lá estarmos. Mesmo não tendo o vosso ritmo, conseguimos atingir os nossos objectivos que era chegar a Évora com a nossa equipa toda junta. Até uma proxima!!
ó matraquilho fica sabendo que um elemento presente já fez a Volta Portugal! E tu?! O que foi que ja fizes-te???
Pelo nível do Português apresentado dá para ver o nivel dos comentadores anónimos deste blog...
o maior cromo é aquele que vái aos seus limites para ganhar como seu prémio, as cambrias
aÌ o cromo do anónimo que fala "Com tantos cromos, não sei como ainda não foram à Volta a Portugal, quem sabe o Giro de Itália ou Tour de France......" devia ter chegado a évora com 1h30m de atraso
chegou foi dentro da carrinha
prá proxima leva uma bicicleta a motor, mesmo assim és capaz de ficar com cambrias nos pulsos
até o sr abel e sr zé chegaram em melhores condições físicas. mas há sempre os cromos que gostam de subresair nem que seja para ficarem ainda mais mal vistos do que ja estão no seio do grupo
tristeza de ignorantes!!!! não são "cambrias" são "cãibras".
Se pedalarem como escrevem!! :) :(
Esta malta parece "rija" gostaria um dia de vos acompanhar. Será que posso? Por onde é que costumam pedalar?
se a menina aparece-se!entao sim,1 grupo quase completo.grandes pinas ate ja conseguem cativar senhoras.assim vale a pena
Amigo Ricardo, no domingo lá me fiz a estrada em solitário para a volta dos "SUPER TREPADORES" uma volta muito dura ainda mais com o vento de frente na primeira parte do percurso.
Nunca me custou tanto subir ao Forte do Alqueidão, resumindo foram 5h e 126km.
Mas também não deu, com muita pena minha, fazer a ultima subida para Montachique, por duas razões,a hora tardia e as pernas não davam para mais, talvez com companhia e saindo mais cedo, dê para fazer a volta toda.
Abraço
Carlos do Barro
Pra mamar os ciclomoinas basta esta
eu acho que até a correr a pé
pena é que á certas pessoas que so porque um colega ou outro chegou mais á frente, já andao a dizerque ja andao mais carregados que um ouriço.....mas não dao valor a sacreficio e esforso que essa pessoas fazem para tentar treinar algumas horas por semana.....na kestao dos que andao carregados!!! sera que um dia que o pina, ou o sr abel se sintam bem e xeguem a frente de certas pessoas!!!tbem ai va dizer que vao carregados???ou quem anda a dizer isso, é os parolos e iguenurantes!!!loool
ouve la ao xiii treinar para quÊ?? para ti nem preciso de dispender esse tempo.
Xiii o Xiii escreve mesmo Xiii, será que também pedala Xiii? concerteza que Xiii pedala!
qual a volta do prossimo domingo?
??????? ouve la ao xiii treinar para quÊ?? para ti nem preciso de dispender esse tempo ????????
=== TU??????????
se bei quei tues! mecheste muito porqe nã usas selim "é do consolo"
asde mamar mas é noutro
o palhaço vÊ lá com quem te tas a meter não fiques é espetado tu numa ravina
Vê-se a qualidade das pessoas que escrevem, e que comentam. Fico incrédulo quando 1 grupo de supostos "amigos" pertencentes a uma equipa de CICLOTURISMO porque nao passam disso CICLOTURISTAS domingo a domingo fazem competição entre eles para provar que o "Zé" é melhor que o "Manel" e ainda se dá importancia a isso trazendo para 1 blog este tipo de comentários de supostas etapas.
Para o final fica os comentários dos "Prémios" o "Zé chegou todo empenado" ... falta-lhe trabalhar o sprint... numa meta que ninguem sabe onde é.... etc.. etc...
So quero com isto dizer que supostamente quando ha grupos de amigos, que organizam este tipo de eventos, que convidam pessoas externas ao grupo e nem sao notados... eu nao diria ate uma proxima...diria nunca mais..
Mas parece que o espirito do vosso grupo e sair tudo junto...e chegar tudo aos bocados...
Fica aqui uma nota de um ciclomoina,nós não andamos ai para mamar ninguem, andamos por ai a andar de bicicleta porque gostamos e ao mesmo tempo quebrar o stress da semana passando um bom bocado com os amigos.
Para o senhor Tavares
Na qualidade «da(s) pessoa(s) que escreve(m)» neste blog não poderei de sentir-me visado no seu comentário, o qual, em minha opinião, enferma de incongruências que convém esclarecer.
Primeiro, a questão do cicloturismo. Pelos vistos, o termo é mais depreciativo para o senhor Tavares que o seu verdadeiro significado. Todavia, cicloturista não deixa de ser ciclista, ou praticante de ciclismo, embora, tal como a própria palavra refere, numa vertente turística. Ou seja, passeia, visita – em suma, faz turismo utilizando a bicicleta. Talvez por isso, a própria Associação destrince/separe, na sua nomenclatura, o Cicloturismo dos Utilizadores de Bicicleta, sendo que o segundo se respeita às pessoas que, por diversas razões (dia-a-dia, trabalho, lazer, etc.) recorrem à bicicleta para as suas deslocações.
E ambos os termos, senhor Tavares, não se compadecem, de todo, com o conceito de prática de ciclismo que prevalece à maioria dos elementos do grupo Pina Bike e aos eventos que promove. Mas há uma questão fundamental: os seus organizadores não reservam direito de admissão, abrindo-os à participação de todos, incluindo aos cicloturistas que tanto quer... impor. Ou seja, cada um faz o que quer, segundo as suas pretensões, pedalando ao ritmo e à velocidade que lhe der na real gana, a ninguém restando dúvidas sobre a não existência de restrições, regras ou exclusões – como as que o senhor Tavares denuncia, e que demonstram gritante incapacidade de saber lidar com as liberdades alheias. Mais: o que está por trás de tais considerações, convenhamos, é uma profunda falta de cultura desportiva, e arrisco, também algum sentimento de frustração por ausência de protagonismo.
A simples falta de referência, na crónica que tanto critica, ao grupo Ciclomoina – que respeito bastante, nomeadamente alguns elementos que conheço há algum tempo e muito aprecio, como o Carlos e o Zé, e mais recentemente o Edgar – bem como a utilização de linguagem dita «de competição» são-lhe motivos suficientes para fazer tão grande choradinho em defesa dos seus ideais domingueiros. E mais: mostra total intolerância por quem não se comporta «ordeiramente» como o seu colectivo. Mesmo que esse comportamento exemplar destoe da esmagadora maioria dos grupos e individuais que estiveram na Clássica de Évora.
Mas senhor Tavares, quer seja em cicloturismo; ou utilizando a bicicleta para ir de Loures a Évora; ou para fazer a etapa mais depressa possível, e do que todos os outros, mesmo com «tiques» de competição; ou com o objectivo de chegar todo o grupo reunido; garanto-lhe que toda a gente é livre de participar. Melhor ainda, se o fizer a gosto e com a sensação de um tempo bem passado.
Pelos vistos, as únicas críticas surgiram... por falta de referência numa crónica de um autor vulgar, num blog quase anónimo. E lamento que se confunda esse simples facto (que é sempre passível de reparo; por ser este um espaço de opinião livre construtiva, e do seu responsável não estar acima da crítica) com o teor dos comentários que se seguiram à crónica da Clássica.
ciclomoinas teem que treinar mais ou a diferença que vai para os pinas bikes também pode dizer respeito aquelas substancias que houve roptura de stocks aqui na zona de lisboa.falem com o sr. freitas que ele tem uma farmácia.
concordo com os ciclomoinas isto é um grupo de cicloturistas de fim de semana deveriam se respeitar mais uns ao outros e não andarem a descredibilizar uns aos outros no blog.
Saudações!
Desde segunda-feira que pretendo deixar neste espaço uma pequena nota em relação à clássica mas optei por deixar assentar a “poeira” levantada por alguns comentários difíceis de adjectivar.
Penso que é de louvar as pessoas que tomam a iniciativa de organizar um evento desta natureza e dimensão. Da minha parte estou grato aos que dedicaram parte do seu tempo para que eu e os meus amigos pudéssemos passar uma manhã magnífica. Não posso, no entanto, de deixar de concordar com um reparo feito por alguns dos meus companheiros referente a alguma falta de bom senso no almoço depois da prova, onde aparentemente não houve a parcimónia que se exige em situações onde a despesa é igualmente repartida. Não está em causa o que cada um pagou a mais mas sim o princípio subjacente. Fica a crítica.
Pelo que conheço do Tomané posso assegurar que no comentário dele não pretendia mostrar desagrado por não ter havido referência aos Ciclomoina, como me parece ter sido interpretado por alguns. Arrisco mesmo a dizer que o que ele escreveu foi com uma boa dose de humor. Se calhar teria ajudado se ele tivesse acrescentado “ ;) ” no final da segunda frase do seu primeiro comentário.
Os Ciclomoina não têm, enquanto grupo, pretensão de igualar os andamentos do grupo Pina Bike ou outros equiparáveis. O seu valor como equipa é muito mais do que médias horárias ou distâncias percorridas mas não me surpreende nada que muitas pessoas não o consigam discernir. É um grupo a quem devo muito por todos os ensinamentos que me transmitiram e continuam a transmitir, pelas amizades que fiz e, essencialmente, pela excelente companhia que me têm proporcionado; ao ponto de me sentir na obrigação de o defender neste espaço.
Ninguém da equipa se importou por o pelotão não ter chegado compacto, ninguém colocou essa possibilidade sequer. Para evitar confusões quero deixar claro que, tanto quanto sei, o Sr. Tavares (que confesso não estar a associar a ninguém que conheça) não faz parte dos Ciclomoina e se alguma vez fez queria deixar claro que a opinião por ele aqui demonstrada é claramente díspar da do grupo actualmente.
Estou receptivo a discutir o que escrevi mas deixo já claro que só responderei a quem se identificar.
Reitero os meus agradecimentos a toda a organização do evento e um bem haja ao Ricardo Costa, em particular, pela sua dedicação a este blog que acompanho com bastante interesse.
Edgar Felizardo
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